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terça-feira, 12 de junho de 2012

Pitanga. A fruta do azedinho doce

A pitanga, espécie nativa da Mata Atlântica, tem em seu nome origem tupi-guarani - "pyrang" que significa “vermelha”. A fruta carnosa e aquosa, de cor vermelha (mais comum), amarela ou preta, tem sabor agridoce e já era apreciada pelos indígenas, bem como pelos primeiros colonizadores do Brasil. Pertencente a família botânica das Myrtaceae, a pitanga (Eugenia uniflora L.) é uma das mais importantes frutas nativas da Mata Atlântica com grandes potencialidades para o cultivo comercial. De seus frutos, que contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro e fósforo, além do consumo in natura, podem ser obtidos sucos, sorvetes, geléias, doces, licores e vinhos. Além desses usos, mais comuns, algumas indústrias de cosméticos já têm utilizado seu extrato para a fabricação de sabonetes e shampoos. As folhas da pitangueira contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); bastante utilizada na medicina popular através de chás, indicada contra diarréias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante. A pitangueira é uma espécie de ampla distribuição geográfica natural ocupando regiões de clima tropical e subtropical, indo de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Atualmente as plantações comerciais significativas da fruta estão no nordeste brasileiro, onde o estado que se destaca é Pernambuco. A pitanga é indicada para recuperação de áreas degradadas e também na implantação de sistemas agroflorestais, além de possuir boa potencialidade para consumo e processamento da polpa, é atrativa principalmente a avifauna, tornando-se uma espécie chave para indução na regeneração natural de florestas. Também é utilizada como espécie ornamental em muitas cidades brasileiras. A pitanga, assim como outras dezenas de frutas nativas da Mata Atlântica, são pouco consumidas quando comparada a frutas exóticas (maçã, pêra, laranja, ameixa, etc). Cabe salientar que as nossas espécies frutíferas nativas são incomparáveis quanto a sabor e teor de vitaminas. A Apremavi tem um trabalho que tem por objetivo promover o resgate dessas espécies, através da produção de mudas, plantio e divulgação de suas potencialidades. Pitanga Nome científico: Eugenia uniflora L. Família: Myrtaceae Utilização: Madeira utilizada para a fabricação de cabo de ferramentas e outros componentes agrícolas. Seus frutos são comestíveis e servem de alimento para diversas espécies de aves. Época de coleta de sementes: Junho a janeiro. Coleta de sementes: Diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão. Fruto: Vermelho, laranja ou roxo, arredondado, contendo uma semente por fruto, possuindo aproximadamente 1,5 cm. de diâmetro. Flor: Branca. Crescimento da muda: Médio. Germinação: Normal. Plantio: Mata ciliar, área aberta. Abaixo algumas dicas de receitas com Pitanga Licor de Pitanga Ingredientes 1 e ½ litros de água filtrada 1 quilo de pitangas maduras 1 quilo de açúcar 1 litro de álcool 40 Modo de Preparo Colocar numa vasilha de vidro, o álcool, o açúcar e as pitangas, deixando por um espaço de 4 dias, tendo porém, a precaução de mexer com uma colher de pau duas vezes ao dia. Passado esse tempo, misturar 1 e ½ litros de água filtrada, e, em seguida, filtrar e engarrafar. Este licor deve ser feito em vasilhame de vidro, louça ou cristal. Geléia de Pitanga Ingredientes 1 litro de pitangas 1/2 litro de água Açúcar Modo de Preparo Retire o caroço da pitanga e ferva com água. Retire do fogo e passe na peneira sem a água, junte o açúcar no mesmo peso da pitanga. Cozinhe até dar o ponto. fonte:http://www.apremavi.org.br/noticias/apremavi/501/pitanga-a-fruta-do-azedinho-doce

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